Foram os chineses os
primeiros a usar a famosa especiaria, tanto como condimento quanto na medicina,
séculos antes de Cristo. Por seu aroma, ela também entrava na composição de
perfumes e incensos. No século 16 o cravo se tornou uma mercadoria extremamente
valiosa e virou alvo de disputa entre portugueses e holandeses. Desembarcou no
Brasil pelas mãos dos colonizadores. Até hoje seu óleo é usado na odontologia
como analgésico e anti-séptico. Rico em eugenol, ele consegue deter a
inflamação nas mucosas e combater inchaços.
Nome científico: Syzygium aromaticum
Nomes populares: Rosa-da-índia, craveiro-da-índia, cravoária
Fins medicinais: Parece ter uma ação anticoagulante pois inibe a agregação das
plaquetas.
Como usar: Para prevenir gengivites, faça um antisséptico bucal:
adicione 1 xícara de chá de água fervente sobre 1 colher de sopa de cravos e
deixe amornar por 10 minutos. Coe e faça bochechos enquanto ainda estiver
morno, de duas a quatro vezes ao dia.
Atenção! Grávidas só devem consumir o cravo-da-índia em porções
comumente usadas na alimentação, porque qualquer excesso é capaz de provocar
contrações no útero. O óleo da planta nunca deve ser ingerido. Ele também pode
irritar a pele.